Conclusão
É com grande alegria que o grupo 1 da turma 102 conclui o trabalho interdisciplinar. Antes das buscas para realizá-lo, Marechal Osorio, para nós, era apenas o Patrono da Cavalaria. Após as leituras, entrevistas e pesquisas, ele passou a significar muito mais do que isso.
A figura de Osorio na historia nacional e o papel que ele representou parecem não ser muito estudados. Sua vida e sua personalidade são um manancial imenso ainda inexplorado. Notamos, na nossa pesquisa, que muitas pessoas o conhecem apenas por nome ou sabem que ele é o Patrono da Cavalaria, porém não sabem a grande importância dele, os seus feitos e sua vida. Marechal Osorio é desconhecido entre os jovens.
Algumas pessoas buscam informações sobre a vida desse herói. O grupo 1 teve a alegria e o prazer de entrevistar o Cel Estigarribia, autor de uma magnífica obra sobre Osorio. Por intermédio dele, podemos conhecer mais sobre o cavalariano que entrou para a história.
Mergulhamos com vontade nesse assunto tão pouco falado entre as pessoas fora do Exército.
Aprendemos com esse trabalho não apenas a sua vida e quem ele era, mas também a trabalhar em grupo e com a internet, e, principalmente, descobrimos como interpretar as façanhas de Osorio, que para nós se tornou um ídolo.
Após encerrarmos nosso trabalho, a nossa visão do Marechal Osorio não é mais apenas do Patrono da Cavalaria, mas sim de um amigo da Pátria, de um gaúcho inteligente, corajoso, que defendia seus ideais e que lutou a vida toda.
Osorio era poeta e é na poesia que encontramos o segredo de sua vida, a imensidade de sua força e de sua coragem.
Nada que vejo quero
“Mostrou-me a fortuna abertas”
As portas dos seus tesouros;
Mostrou-me palmas e louros;
Fez-me mil milhões de ofertas:
- “Fortuna, tu não acertas!
(Lhe respondo em tom severo)-
Os dons que do céu espero
Tu não me podes dar;
Nada do que vejo quero.”
Queremos agradecer aos nossos orientadores Cel Sant’Anna e Professora Suzana, bem como à ajuda inestimável dos colaboradores Cap Orlando, Ten Josué, Ten Marcia Londero,Ten Bassan, Maikon Lando, Cel Contiere, Cmt do CMPA, e Cel Estigarribia. Obrigada pela paciência, pela sinceridade, pela ajuda e atenção. Queremos agradecer e parabenizar à DEPA, autora do assunto escolhido para o Trabalho Interdisciplinar do primeiro ano do ensino médio.
sábado, 30 de agosto de 2008
VOCÊ CONHECE O MARECHAL OSORIO?
O grupo 1 foi as ruas de Porto Alegre para realizar a seguinte enquete: Você sabe quem foi Marechal Osorio?
Fizemos a pergunta para 20 pessoas e distribuimos um folder sobre Osorio feito pelo próprio grupo. Vejam o video a seguir:
Confiram os resultados:
50% sabiam quem era Osorio
Outros 50% nunca tinham ouvido falar desse ilustre herói
O grupo 1 foi as ruas de Porto Alegre para realizar a seguinte enquete: Você sabe quem foi Marechal Osorio?
Fizemos a pergunta para 20 pessoas e distribuimos um folder sobre Osorio feito pelo próprio grupo. Vejam o video a seguir:
Confiram os resultados:
50% sabiam quem era Osorio
Outros 50% nunca tinham ouvido falar desse ilustre herói
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Armas de Fogo
Nomenclatura: Pistola
Origem: Desconhecida
Ano: A partir de 1850
Calibre: 18 mm
Comprimento: 34,5 cm
Obs.: Pistola utilizada pela cavalaria.
[img]
Nomenclatura: Pistola
Origem: Desconhecida
Ano: A partir de 1850
Calibre: 18 mm
Comprimento: 34,5 cm
Obs.: Pistola utilizada pela cavalaria.
Nomenclatura: Tower mod. 1822 a
Origem: Inglaterra
Ano: A partir de 1822
Calibre: 18 mm
Comprimento: 39,5 cm
Obs.: Oxidado.
Origem: Inglaterra
Ano: A partir de 1822
Calibre: 18 mm
Comprimento: 39,5 cm
Obs.: Oxidado.
Nomenclatura: Tower mod. 1822
Origem: Inglaterra
Ano: A partir de 1822
Calibre: 18 mm
Comprimento: 37,5 cm
Obs.: Utilizada pela cavalaria, fabricada no Brasil a partir de 1822 sob licença.
Origem: Inglaterra
Ano: A partir de 1822
Calibre: 18 mm
Comprimento: 37,5 cm
Obs.: Utilizada pela cavalaria, fabricada no Brasil a partir de 1822 sob licença.
Nomenclatura: Clavina Evans
Origem: U.S.A.
Ano: 1868
Calibre: 11 mm (.44 Evans)
Comprimento: 98 cm
Obs.: Na época, era a arma com maior depósito de cartuchos (26) nos Estados Unidos.
Origem: U.S.A.
Ano: 1868
Calibre: 11 mm (.44 Evans)
Comprimento: 98 cm
Obs.: Na época, era a arma com maior depósito de cartuchos (26) nos Estados Unidos.
Nomenclatura: Carabina Geweher de Cavalaria
Origem: Alemanha
Ano: mod. 1888
Calibre: 7,9 mm Mauser
Comprimento: 94 cm
Obs.: É uma modificação do fuzil Mauser mod. 1871 com o carregador modificado do fuzil Mannlicher.
Postado por Douglas Munhoz
Fonte: Pesquisa no Parque Osorio realizada no dia 23/08
Origem: Alemanha
Ano: mod. 1888
Calibre: 7,9 mm Mauser
Comprimento: 94 cm
Obs.: É uma modificação do fuzil Mauser mod. 1871 com o carregador modificado do fuzil Mannlicher.
Postado por Douglas Munhoz
Fonte: Pesquisa no Parque Osorio realizada no dia 23/08
Armas Brancas
Nomenclatura: Espadim
Origem: Portugal
Ano: Período Colonial
Comprimento: 38 cm
Obs.: Usado pelo Vereador ou Cap. Mor.
Origem: Portugal
Ano: Período Colonial
Comprimento: 38 cm
Obs.: Usado pelo Vereador ou Cap. Mor.
Nomenclatura: Espada de oficial General
Origem: Portugal
Ano: 1831
Comprimento: 92 cm
Obs.: É o modelo regulamentar de uso mais longo na história do Brasil.
Origem: Portugal
Ano: 1831
Comprimento: 92 cm
Obs.: É o modelo regulamentar de uso mais longo na história do Brasil.
Nomenclatura: Sabre espada Guerra Paraguai
Origem: Alemanha
Comprimento: 94 cm
Obs.: Sabre usado pela cavalaria.
Origem: Alemanha
Comprimento: 94 cm
Obs.: Sabre usado pela cavalaria.
Nomenclatura: Espadim
Origem: Portugal
Ano: Período Colonial
Comprimento: 35 cm
Obs.: Usado pelo Vereador ou Cap. Mor.
Origem: Portugal
Ano: Período Colonial
Comprimento: 35 cm
Obs.: Usado pelo Vereador ou Cap. Mor.
Entrevista com Coronel Estigarribia
O grupo 1 da turma 102, ao ler um livro que contava a vida de Marechal Osorio, resolveu procurar quem era o escritor. Descobrimos que ele é um pintor que mora aqui em Porto Alegre, mas está sempre viajando. Entramos em contanto e conseguimos realizar uma entrevista com o chamado Coronel Estigarribia.
1 – Primeiramente, gostaríamos de saber se o senhor é um cavalariano.
Sim, fui para Academia Militar das Agulhas Negras e saí aspirante em 1956. Em minha carreira militar realizei vários cursos de graduação, como Forças Especiais. Na realidade fiz tudo que é curso.
2- Alguma vez na vida, já pintou Osorio ou alguma obra que ele estivesse envolvido, como as guerras que ele participou?
Ahhh sim, sim! Eu sou pintor há 14 anos. Já pintei mais de 200 quadros que estão espalhos pelo mundo - nos Estados Unidos, na Itália. De Osorio já pintei mais ou menos 7 obras.
3- O que o levou a pintá-lo?
Na verdade, eu fui convocado pelo Exército Brasileiro a prestar serviços quando fui para a reserva. Virei PTTC e agora escrevo livros históricos e pinto obras de guerras, do exército, históricas também.
4- Onde se encontram algumas dessas obras?
Além de várias obras estarem espalhadas pelo mundo, algumas pinturas que retratam esse gaúcho estão no Regimento Osorio e no Parque Osorio. Tem uma que está em Quaraí, outra no cassino dos oficiais, mais uma no Regimento que tem comprimento de 12 metros e 80 centímetros, enfim, elas estão em vários lugares.
5-O que despertou no senhor o interesse de escrever um livro sobre Manuel Luis Osório?
Eu não pedi para escrever, me perguntaram se eu faria um livro para o Bicentenário de Osorio. No início, eu não queria porque hoje existem muitos escritores competentes, famosos, mas acabei fazendo. Esse livro não é vendido, apenas distribuído. E o financiamento da obra por grandes empresas ajudou bastante o desenvolvimento do livro. Anteriormente não tinha interesse em escrever, apenas era uma missão.
6-Como o senhor ficou conhecendo tanto da vida desse herói?
Ahh, eu tive que pesquisar bastante. No ínicio não tinha interesse, depois conheci a vida dele e acabei me interessando. Cheguei a ir ao Paraguai, assisti palestras, li todos os livros que tratasse do assunto – o melhor deles foi o que o filho de Osorio escreveu e outro que os seus netos fizeram. Busquei o máximo de informação possível para conhecer mais a história. Todos as outras obras que se relacionam a Osorio, foram criadas a partir do livro do filho e netos de Osorio. Meu livro ficou um pouco diferente porque fui ao Paraguai e lá tive o apoio por parte de um historiador que mostrou os lugares onde o Marechal viveu e passou, inclusive grande parte das imagens que tem no livro foram fotografias que eu mesmo tirei ou obras minhas. Também procurei colocar todos os mapas das guerras, pois geralmente os livros contam a história das guerras, mas nunca mostram o local.
7- Na sua opinião, Osorio foi a pessoa certa para ser escolhido como patrono da arma de cavalaria? Por quê?
Osorio foi um homem com tanta projeção, que até a década de 30 era aclamado como o maior no exército, até mesmo mais do que Caxias. Mas Caxias tinha uma visão melhor do Brasil, conhecia todos os cantos do país, então decidiram que em termos de nação ele seria melhor do que Osorio. A diferença entre eles dois também é que Osorio veio de baixo e Caxias sempre foi reconhecido. E depois que Manoel entrou no exército, como o país estava no meio de muitas guerras com Osorio sempre presente, ele não podia mais entrar na Escola Militar do Exército, diferentemente de Duque de Caxias, que fez parte dessa instituição. Osorio subiu na carreira porque tinha coragem e lutou a vida inteira. Era um gaúcho típico, um homem de “boa estampa” (linguagem da época). Chegou a ser cogitado em ele ser o patrono do Exército, mas quem foi o escolhido foi Duque de Caxias e ele para patrono da cavalaria.
8- Em sua opinião, o reconhecimento feito hoje a Manuel Luis Osório faz jus a sua história de vida? Por quê?
Partidos do nosso próprio país ou de países vizinhos tentam apagar os nossos heróis. As pessoas possuem uma idéia pelo aquilo que todos falam, sem possuir o devido conhecimento. Eu acredito que as pessoas não têm que visualizar a vida dos heróis de forma generalizada e tento pintar como realmente eles eram.
O grupo 1 da turma 102, ao ler um livro que contava a vida de Marechal Osorio, resolveu procurar quem era o escritor. Descobrimos que ele é um pintor que mora aqui em Porto Alegre, mas está sempre viajando. Entramos em contanto e conseguimos realizar uma entrevista com o chamado Coronel Estigarribia.
1 – Primeiramente, gostaríamos de saber se o senhor é um cavalariano.
Sim, fui para Academia Militar das Agulhas Negras e saí aspirante em 1956. Em minha carreira militar realizei vários cursos de graduação, como Forças Especiais. Na realidade fiz tudo que é curso.
2- Alguma vez na vida, já pintou Osorio ou alguma obra que ele estivesse envolvido, como as guerras que ele participou?
Ahhh sim, sim! Eu sou pintor há 14 anos. Já pintei mais de 200 quadros que estão espalhos pelo mundo - nos Estados Unidos, na Itália. De Osorio já pintei mais ou menos 7 obras.
3- O que o levou a pintá-lo?
Na verdade, eu fui convocado pelo Exército Brasileiro a prestar serviços quando fui para a reserva. Virei PTTC e agora escrevo livros históricos e pinto obras de guerras, do exército, históricas também.
4- Onde se encontram algumas dessas obras?
Além de várias obras estarem espalhadas pelo mundo, algumas pinturas que retratam esse gaúcho estão no Regimento Osorio e no Parque Osorio. Tem uma que está em Quaraí, outra no cassino dos oficiais, mais uma no Regimento que tem comprimento de 12 metros e 80 centímetros, enfim, elas estão em vários lugares.
5-O que despertou no senhor o interesse de escrever um livro sobre Manuel Luis Osório?
Eu não pedi para escrever, me perguntaram se eu faria um livro para o Bicentenário de Osorio. No início, eu não queria porque hoje existem muitos escritores competentes, famosos, mas acabei fazendo. Esse livro não é vendido, apenas distribuído. E o financiamento da obra por grandes empresas ajudou bastante o desenvolvimento do livro. Anteriormente não tinha interesse em escrever, apenas era uma missão.
6-Como o senhor ficou conhecendo tanto da vida desse herói?
Ahh, eu tive que pesquisar bastante. No ínicio não tinha interesse, depois conheci a vida dele e acabei me interessando. Cheguei a ir ao Paraguai, assisti palestras, li todos os livros que tratasse do assunto – o melhor deles foi o que o filho de Osorio escreveu e outro que os seus netos fizeram. Busquei o máximo de informação possível para conhecer mais a história. Todos as outras obras que se relacionam a Osorio, foram criadas a partir do livro do filho e netos de Osorio. Meu livro ficou um pouco diferente porque fui ao Paraguai e lá tive o apoio por parte de um historiador que mostrou os lugares onde o Marechal viveu e passou, inclusive grande parte das imagens que tem no livro foram fotografias que eu mesmo tirei ou obras minhas. Também procurei colocar todos os mapas das guerras, pois geralmente os livros contam a história das guerras, mas nunca mostram o local.
7- Na sua opinião, Osorio foi a pessoa certa para ser escolhido como patrono da arma de cavalaria? Por quê?
Osorio foi um homem com tanta projeção, que até a década de 30 era aclamado como o maior no exército, até mesmo mais do que Caxias. Mas Caxias tinha uma visão melhor do Brasil, conhecia todos os cantos do país, então decidiram que em termos de nação ele seria melhor do que Osorio. A diferença entre eles dois também é que Osorio veio de baixo e Caxias sempre foi reconhecido. E depois que Manoel entrou no exército, como o país estava no meio de muitas guerras com Osorio sempre presente, ele não podia mais entrar na Escola Militar do Exército, diferentemente de Duque de Caxias, que fez parte dessa instituição. Osorio subiu na carreira porque tinha coragem e lutou a vida inteira. Era um gaúcho típico, um homem de “boa estampa” (linguagem da época). Chegou a ser cogitado em ele ser o patrono do Exército, mas quem foi o escolhido foi Duque de Caxias e ele para patrono da cavalaria.
8- Em sua opinião, o reconhecimento feito hoje a Manuel Luis Osório faz jus a sua história de vida? Por quê?
Partidos do nosso próprio país ou de países vizinhos tentam apagar os nossos heróis. As pessoas possuem uma idéia pelo aquilo que todos falam, sem possuir o devido conhecimento. Eu acredito que as pessoas não têm que visualizar a vida dos heróis de forma generalizada e tento pintar como realmente eles eram.
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