Osorio, o Patrono da Cavalaria! Mas... o que é a arma de Cavalaria?
Até o fim do século XIX, nos vários exércitos, existiam várias especialidades dentro da cavalaria, conforme a função, o tipo de equipamento e o tipo de cavalo utilizado, são elas: caçadores a cavalo, hussardos, ginetes, guias, dragões, carabineiros, lanceiros, couraceiros.
No final do mesmo século, as unidades de cavalaria transformaram-se praticamente todas em caçadores a cavalo, mas em alguns exércitos mantiveram a denominação das antigas especialidades, como título de honra. No período entre a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais, as unidades de cavalaria começaram a substituir o uso de cavalos por veículos blindados.
Os cavaleiros, nos exércitos da Antiguidade e da Idade Média, eram protetores do domínio senhorial, treinavam muito e tinham vários privilégios. A Cavalaria na Idade Média era constituída pelos cavaleiros nobres, homens que os senhores das terras eram obrigados a apresentar lanças; e os escudeiros, cavaleiros das ordens religiosas e dos conselhos, também conhecidos por "cavaleiros-vilãos".
Na atualidade, a Cavalaria é a arma do Exército que é empregada à frente dos demais integrantes da "força terrestre", em busca de informações sobre o inimigo e sobre o teatro de operações. Na frente de combate, participa de ações ofensivas e defensivas, usando de suas características básicas: alta mobilidade, elevada potência de fogo, ação de choque e surpresa, proteção blindada e sistema de comunicações amplo e flexível.
A Cavalaria brasileira tem sua origem ligada à organização do Regimento de Dragões Auxiliares, em Pernambuco, ao término da guerra contra os holandeses, remunerada por homens abastados, como João Fernandes Vieira. Mais tarde, na época do governo do Marquês de Pombal, criou-se, no Rio de Janeiro, o Regimento de Dragões, que visava a garantir a autoridade e o cumprimento das leis, ficando ainda em condições de acorrer, em tempo de guerra, onde necessário fosse. No Exército Brasileiro as unidades de cavalaria podem ser blindadas, mecanizadas e de guardas. Alguns quartéis de Cavalaria do Brasil usam a boina preta, tradicional da Cavalaria Mecanizada da Europa.
No sul, durante as lutas em torno da Colônia do Sacramento, Silva Pais organizou o Regimento de Dragões do Rio Grande para guarnecer as fronteiras, em face do fracassado Tratado de Limites de 1750 (Madri). Durante o II Reinado, teve a Cavalaria ativa participando nos conflitos sulinos. Em 1851 e 1852, o 2º Regimento de Cavalaria, com Osorio à frente, integrou as tropas que invadiram o Uruguai, culminando com sua participação na Batalha de Monte Caseros, na qual foi derrotado Juan Manuel Rosas. Na Guerra da Tríplice Aliança, empenhou o Brasil seis divisões de Cavalaria (DC), distinguindo-se, à frente delas, a figura lendária do marechal Osorio, o futuro Marquês do Herval.
Após as reformas de 1908 a 1915 e a influência da Missão Francesa (1921), nossa Cavalaria foi alvo de profundas modificações, que se intensificaram a partir da década de 1960, com o Acordo Militar Brasil-Estados Unidos. Esse acordo possibilitou à Cavalaria brasileira dotar seus regimentos com os mais modernos materiais blindados da América do Sul da época.
Hoje, temos três regimentos de Cavalaria de Guarda (Porto Alegre, Rio de Janeiro e Brasília); brigadas de Cavalaria Mecanizada e Blindada; regimentos de Cavalaria Mecanizado nas divisões de exército e regimentos de carros de combate nas brigadas de Infantaria Blindada. A Força adquiriu novos carros de combate, os blindados M 60 A3 TTS, norte-americano, e o Leopard 1A1, alemão, de procedência belga, dando seguimento à modernização da Cavalaria brasileira. Nos modernos exércitos a Cavalaria utiliza veículos blindados sobre rodas ou lagartas (esteiras metálicas tracionadas por eixos) chamados carros de combate. A diferença desses veículos para aqueles blindados de transporte de tropa da Infantaria é a existência de um canhão (ou peça de fogo similar) e para os obuses blindados da Artilharia é que estes realizam tiros balísticos (de grande angulação em relação à linha do horizonte, sem visada do alvo) ou tensos (também chamados diretos) e os canhões da Cavalaria, geralmente, só podem realizar tiros diretos (com pequenos ângulos em relação ao horizonte e vendo-se o alvo).
Por questões de tradição histórica as unidades continuam a ter cavalos principalmente para desfiles e instrução de equitação para seus membros.
Até o fim do século XIX, nos vários exércitos, existiam várias especialidades dentro da cavalaria, conforme a função, o tipo de equipamento e o tipo de cavalo utilizado, são elas: caçadores a cavalo, hussardos, ginetes, guias, dragões, carabineiros, lanceiros, couraceiros.
No final do mesmo século, as unidades de cavalaria transformaram-se praticamente todas em caçadores a cavalo, mas em alguns exércitos mantiveram a denominação das antigas especialidades, como título de honra. No período entre a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais, as unidades de cavalaria começaram a substituir o uso de cavalos por veículos blindados.
Os cavaleiros, nos exércitos da Antiguidade e da Idade Média, eram protetores do domínio senhorial, treinavam muito e tinham vários privilégios. A Cavalaria na Idade Média era constituída pelos cavaleiros nobres, homens que os senhores das terras eram obrigados a apresentar lanças; e os escudeiros, cavaleiros das ordens religiosas e dos conselhos, também conhecidos por "cavaleiros-vilãos".
Na atualidade, a Cavalaria é a arma do Exército que é empregada à frente dos demais integrantes da "força terrestre", em busca de informações sobre o inimigo e sobre o teatro de operações. Na frente de combate, participa de ações ofensivas e defensivas, usando de suas características básicas: alta mobilidade, elevada potência de fogo, ação de choque e surpresa, proteção blindada e sistema de comunicações amplo e flexível.
A Cavalaria brasileira tem sua origem ligada à organização do Regimento de Dragões Auxiliares, em Pernambuco, ao término da guerra contra os holandeses, remunerada por homens abastados, como João Fernandes Vieira. Mais tarde, na época do governo do Marquês de Pombal, criou-se, no Rio de Janeiro, o Regimento de Dragões, que visava a garantir a autoridade e o cumprimento das leis, ficando ainda em condições de acorrer, em tempo de guerra, onde necessário fosse. No Exército Brasileiro as unidades de cavalaria podem ser blindadas, mecanizadas e de guardas. Alguns quartéis de Cavalaria do Brasil usam a boina preta, tradicional da Cavalaria Mecanizada da Europa.
No sul, durante as lutas em torno da Colônia do Sacramento, Silva Pais organizou o Regimento de Dragões do Rio Grande para guarnecer as fronteiras, em face do fracassado Tratado de Limites de 1750 (Madri). Durante o II Reinado, teve a Cavalaria ativa participando nos conflitos sulinos. Em 1851 e 1852, o 2º Regimento de Cavalaria, com Osorio à frente, integrou as tropas que invadiram o Uruguai, culminando com sua participação na Batalha de Monte Caseros, na qual foi derrotado Juan Manuel Rosas. Na Guerra da Tríplice Aliança, empenhou o Brasil seis divisões de Cavalaria (DC), distinguindo-se, à frente delas, a figura lendária do marechal Osorio, o futuro Marquês do Herval.
Após as reformas de 1908 a 1915 e a influência da Missão Francesa (1921), nossa Cavalaria foi alvo de profundas modificações, que se intensificaram a partir da década de 1960, com o Acordo Militar Brasil-Estados Unidos. Esse acordo possibilitou à Cavalaria brasileira dotar seus regimentos com os mais modernos materiais blindados da América do Sul da época.
Hoje, temos três regimentos de Cavalaria de Guarda (Porto Alegre, Rio de Janeiro e Brasília); brigadas de Cavalaria Mecanizada e Blindada; regimentos de Cavalaria Mecanizado nas divisões de exército e regimentos de carros de combate nas brigadas de Infantaria Blindada. A Força adquiriu novos carros de combate, os blindados M 60 A3 TTS, norte-americano, e o Leopard 1A1, alemão, de procedência belga, dando seguimento à modernização da Cavalaria brasileira. Nos modernos exércitos a Cavalaria utiliza veículos blindados sobre rodas ou lagartas (esteiras metálicas tracionadas por eixos) chamados carros de combate. A diferença desses veículos para aqueles blindados de transporte de tropa da Infantaria é a existência de um canhão (ou peça de fogo similar) e para os obuses blindados da Artilharia é que estes realizam tiros balísticos (de grande angulação em relação à linha do horizonte, sem visada do alvo) ou tensos (também chamados diretos) e os canhões da Cavalaria, geralmente, só podem realizar tiros diretos (com pequenos ângulos em relação ao horizonte e vendo-se o alvo).
Por questões de tradição histórica as unidades continuam a ter cavalos principalmente para desfiles e instrução de equitação para seus membros.
Postado por Ana Júlia
Texto baseado em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cavalaria
http://www.exercito.gov.br/01inst/armas/Cavalari/indice.htm
3 comentários:
OI pessoal
Que bom que deram um impulso na confecção do trabalho. A apresentação do blog está muito boa. Porém é necessário observar:
Este texto já se encontra publicado em outros lugares, por exemplo:
http://romulocavalaria.blogspot.com/2007/04/ao-lado-o-lendario-general-osorio.html em trabalho do CMPA, 2007.
Penso que o texto original deva ser este:
Manual de Campanha - Operações (1997), publicado pelo Ministério do Exército, que pode ser encontrado aqui:
http://www.coter.eb.mil.br/1sch/manuais/C%20100-5.pdf
É necessário muito cuidado ao usar textos de outros autores. Nunca usar parte ou todo sem fazer referência a autoria.
É preciso citar o autor e, se forem publicar algum texto na íntegra, é necessário pedir autorização do autor para tal.
O ideal é que vocês efetuem as leituras e escrevam seus próprios textos e, se necessário, podem citar (em destaque e com referência) alguma idéia, frase do autor. Mas isso deve vir encadeado no texto de vocês e as partes citadas não devem ser muitas.
O principal em qualquer trabalho é o texto próprio de quem o realiza.
Se quiserem, me procurem no colégio que oriento vocês na forma de realizar as citações e referências.
abraços!
Oi Ana e grupo
Ficou muito interessante o texto. Tive oportunidade de saber algumas coisas sobre a cavalaria que não conhecia.
abraço e continuem o bom trabalho!
Professores de história deliciam-se com estes textos.
Abraços.
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