quinta-feira, 31 de julho de 2008

Literatura de um Cavalariano

Na época de Osorio, a literatura estava em um período de desenvolvimento e, com isso, houve movimentos culturais da literatura que trouxeram a implantação de "grupos literários" como: o existencialismo, o neo-realismo ou realismo social, barroco, neoclassismo ou arcadismo, romantismo, realismo, parnasianismo, simbolismo, pré-modernismo, modernismo, prosa e poesia.
Marechal Osorio escreveu algumas poesias, porém, antes disso, escreveu pequenos versos dedicando-os para suas amadas. A primeira delas foi Ana, uma donzela de Rio Pardo, que a conheceu quando teve de ficar sediado lá, no 5º Regime de Cavalaria. Osorio, rapaz de novo, começou a fazer versos para Ana e um exemplo desses é:

Só vivo quando te vejo
Dia e noite penso em ti,
Se nasceste para amar-me,
Eu para te amar nasci.

Mas esse amor não durou muito e, logo, por razões nada comuns ele foi transferido. Apesar da distância continuava a mandar seus versos para sua amada Ana, mas nunca era respondido. Então, certa vez, mandou um último que dizia:

Ingrata que me deixaste,
Na tua cruel mudança,
Recordações do passado,
Uma perdida esperança.

Em Bagé esqueceu-se do incidente com Ana e enamorou-se de Francisca: morena, pequena, graciosa, filha do juiz de paz Zeferino Fagundes de Oliveira. Foi com ela que Manoel Luís Osorio se casou no dia 15 de novembro de 1835. Logo em seguida, teve que partir; foi chamado para participar da luta ao lado das forças legalistas. Antes, escreveu uma poesia, em que chamava: "Adeus, mulher adorada", e seguiu para o combate. Existem outros registros literários que Osório deixou. Esses eram as cartas que ele mandava, como a que mandou para Davi Canabarro com o titulo de "Fomos todos surpreendidos pelo Paraguai".

Postado por Rios

Fonte:

http://209.85.215.104/search?q=cache:kNnwL3096iMJ:www.cml.eb.mil.br/5_secao/salao_art/downloads/vida_de_Osorio.pdf+%22marechal+osorio%22+escreveu+poema&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=1&gl=br&client=firefox-a

sexta-feira, 25 de julho de 2008

A guerra em numeros

Guerra em Números
-Teatro de operações:

A Batalha do Riachuelo:

No dia 1ª de maio de 1865 é assinado o tratado da tríplice aliança onde Brasil, Argentina e Uruguai se uniriam para por fim a invasão do Paraguai e juntos assumirem uma divida de cerca de 30 milhões de Libras aos bancos Ingleses que financiaram a guerra. Logo depois do inicio da aliança, há exatamente um mês e 10 dias a esquadra brasileira que se localizava no encontro dos rios Paraguai e Paraná, formada por um fragata, quatro corvetas, quatro canhoneiras, com 2287 homens e 59 canhões avistou ao horizonte em formação de batalha, duas corvetas, sete vapores, seis chatas paraguaias com 2800 homens e 44 canhões que se aproximaram a 12 milhas por hora (a favor da correnteza), dando inicio a maior batalha naval do continente americano, que durou cerca de longas 10 horas resultando na aniquilação da fraca frota Paraguaia e mudando os rumos da guerra.

A Batalha do Tuiuti:

O primeiro movimento da maior batalha e mais sangrenta do continente, aconteceu pouco depois do meio dia de 24 de maio de 1866, onde de um lado 24 mil soldados Paraguaios que marchavam em uma formação de quatro colunas, três na frente somando no total 18 mil homens e atrás junto com Solano Lopez cerca de seis mil homens. Enquanto no lado Aliado 21 mil Brasileiros, 10 mil Argentinos e 1,2 mil Uruguaios organizados em duas colunas principais formando as unidades Brasileiras comandada por Marechal Osório (aproximadamente 16 mil soldados) e a unidade Argentina (aproximadamente 15 mil soldados) formados por brasileiros e argentinos comandados por Bartolomé Mitre, além de dois pequenos batalhões de ajuda composto pelo 1ª e 2ª batalhões de voluntários Uruguaios e o 41ª batalhão de voluntários Brasileiros que somavam dois mil soldados, mal posicionados a esquerda da formação, o que resultou na morte de metade desse batalhão. Ao longo de duas horas Aliados e Paraguaios se combateram de forma brutal, Osório comandou ferozmente sua unidade, sendo a primeira a quebrar a formação Paraguaia, porém, não contava com um ataque pela retaguarda que o fez perder tempo, como relata parte de texto escrito pelo próprio Osório após a batalha: “ Novas colunas de cor avermelhada e armas cintilantes surgiam umas após as outras; eram guerreiros acobreados, espadaúdos, montados em pequenos cavalos, com os estribos de rodela entre dois dedos dos pés e chiripas de lã vermelhas; com boleadeiras nos tentos, empunhando lanças enormes, ou brandindo espadas curvas e afiadas, avançando a galope, em alarido infernal, sobre os nossos batalhões, já meios desorientados, pelas cargas repetidas que davam, pelas linhas de atiradores que saíam, pelas fileiras, pelas fileiras que rareavam, pelos oficiais que morriam, pelos chefes que tombavam (na passagem anterior ele faz relato a sua própria pessoa), parecia uma tempestade. (...) Cornetas tocavam á carga; lanças se enristavam; a artilharia rugia; cruzavam-se as baionetas; rasgavam-se os corpos sadios dos heróis; espadas brandidas abriam crânios, cortavam braços e decepavam cabeças”. Sucumbiram pelos dois lados durante mais 30 minutos até conseguir orientar seus soldados e partir para a ofensiva, mas, Solano Lopez percebendo que sua estratégia tinha falhado ordena a retirada de dois de seus três batalhões que restavam, deixando apenas o batalhão que já tinha aberto a formação Argentina ao qual Osório se viu obrigado a recuar e ajudar. Às quatro e meia da tarde o exercito Paraguaio deixava para trás seis mil mortos e sete mil feridos enquanto os aliados totalizaram três mil mortos e quatro mil feridos, era o fim da guerra que se aproximava.

A Batalha do Curupati:

Buscando uma vitória rápida, Bartolomé ordenou um ataque direto onde a frota Brasileira bombardearia por duas horas a fortaleza de Curupati, porém, o mau preparo das forças Brasileiras acabaram resultando na falha do bombardeiro que errou seu alvo cerca de 20 km. Bartolomé sem saber do desastre do bombardeio ordenou que 10 mil Brasileiros e Argentinos atacassem diretamente, resultando na morte de quatro mil soldados dos Aliados e dois mil feridos enquanto os Paraguaios tiveram perdas insignificantes.

A Dezembrada:

A Dezembrada constitui uma serie de vitórias após Duque de Caxias assumir o controle dos exércitos da Tríplice Aliança que tiveram as batalhas realizadas no mês de dezembro de 1868 onde os aliados venceram as batalhas do Avai (com participação de Osório), tomaram lomas valentinas, Augustura onde o saldo de mortos para os paraguaios chegaram a 20 mil em apenas um mês enquanto no lado dos aliados apenas 11 mil baixas. Ao final de dezembro e do ano de 1868, as tropas Aliadas entraram em assunção e iniciaram uma busca pessoal à Solano Lopez que fugiu de sua capital e se escondeu em Cerro Cora na divisa com o Brasil, onde foi morto junto com seus 300 últimos soldados do poderoso exercito Paraguaio.

Conseqüências:

O que ocorreu no Paraguai se compara a um genocídio já que ¾ de sua população foi exterminada restando apenas mulheres e velhos que são considerados improdutivos, e formaram uma despreparada força de trabalho de 15 mil velhos, mulheres e crianças entre 5 e 10 anos já que no fim da guerra Solano recrutou secretamente milhares de crianças acima de dez anos inclusive seu filho que na época tinha 15 anos e que morreu junto com o pai com o posto de coronel. O Paraguai estava destruído, sem 140 km quadrados de seu território e com sua população reduzida a 100 mil. Já o Brasil que perdeu 150 mil soldados e contraiu uma enorme divida com os bancos ingleses que chegou a 45 milhões de libras, a argentina perdeu 35 mil soldados e contraiu uma divida de 18 milhões de libras e o Uruguai perdeu 7 mil soldados e contraiu divida de 2 milhões de libras.

A Guerra em números:

Soldados envolvidos:
Paraguai: 300 mil
Brasil: 450 mil
Argentina: 60 mil
Uruguai: 10 mil
( fonte: Biblioteca da academia brasileira de letra)

Porcentagem da população morta, numero total da população e numero de soldados mortos:
População antes da guerra:
Paraguai: 400 mil
Brasil: 9,1 milhões
Argentina: 1,8 milhões
Uruguai: 250 mil
(fonte Ibge)
Porcentagem da população morta na guerra:
Paraguai: 75%
Brasil: 1,7%
Argentina:2%
Uruguai: 2,8%
Divida exterior:
Brasil: 45 milhões
Argentina: 18 milhões
Uruguai: 2 milhões
Fontes: Biblioteca da academia brasileira de letra; Ibge

Postado por Samersla

sexta-feira, 4 de julho de 2008

ENTREVISTA COM GENTE MORTA

O Lendário Cavalariano

Soldado ainda menino, Osorio era um estrategista cujas façanhas impressionavam até os inimigos. Um general intrépido que combatia no front das batalhas. Foi Patrono da Cavalaria brasileira, além disso, um herói gaúcho! Um mês antes de morrer, ele recebeu nossos repórteres do Blog Marechal Osorio para uma áspera e breve conversa.

Por BLOG MARECHAL OSORIO


Filho de militar , Manoel Luis Osorio escolhe seguir a carreira de seu pai, combatendo pela primeira vez ao lado dele quando possuía apenas 15 anos de idade, mas sem deixar de pensar em sua amada mãe Ana Joaquina. Muito mais que soldado, Osorio era a Lança do Império, o guardião das fronteiras do Brasil , o centauro, o lendário, um gaúcho e brasileiro amante de sua pátria. Participou de guerras e batalhas comandando e lutando na Cavalaria brasileira que foram de imprescindível importância para o Brasil.
Osorio foi promovido várias vezes até chegar de soldado a Marechal de Exército Graduado e, dois anos antes de morrer, o cavalariano foi escolhido para Senador do Império. Nesta entrevista, nosso herói, já enfermo, respondeu todas as perguntas emocionado-se por relembrar suas celebre atuações como cidadão brasileiro.

BLOG MARECHAL OSORIO – O senhor é filho de militar. Mesmo com o perigo desta escolha que seu pai fez, você optou ir pelo mesmo caminho. Quando e onde o senhor começou a carreira militar?
OSORIO – Meu pai, Manuel Luís Osorio da Silva Borges, era um destacado e condecorado militar que lutou pelo Estado Oriental em várias guerras. Eu já demonstrava muito interesse sobras as campanhas militares de meu pai desde menino. E então, no dia 01 de maio de 1823, com 15 anos incompletos, assentei praça na Cavalaria da Legião de São Paulo e acompanhei o Regimento de meu pai na luta contra as tropas portuguesas do Brigadeiro Dom Álvaro da Costa, estacionadas na Cisplatina, que não aceitavam a independência do Brasil. Tive meu batismo de fogo à margem do arroio Miguelete, em 13 de maio, nas proximidades de Montevidéu, em um combate contra a cavalaria portuguesa.
Todos sabem da participação do senhor na Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha que foi uma revolução regional de caráter republicano contra o governo imperial do Brasil, a então província de São Pedro do Rio Grande do Sul. Este foi o conflito armado mais duradouro que ocorreu no continente americano. Como foi participar na Guerra dos Farrapos?
Participar desta guerra foi muito importante para a minha vida. Era Tenente Osorio, naquela época, estava servindo na Vila de Bagé, quando me casei com a Sra. Francisca Fagundes. Foi no período de 1835 a 1845, que tive participação ativa na revolução Farroupilha, sempre fiel à integridade do Império e à segurança do trono do infante monarca. Fui de Tenente a Tenente-Coronel no transcurso dessa guerra, auxiliando Caxias na feitura da paz ansiada, que se selou no dia festivo de 25 de fevereiro de 1845.
Sabemos que o senhor casou-se com Francisca, mas seu coração pertenceu realmente a Ana. O que conta sobre isso ?
Francisca era uma boa mulher, filha do juiz de paz Zeferino Fagundes de Oliveira e Vivência Constança de Sousa. Gostava dela, mas não foi o grande amor da minha vida. Quando estava em Rio Pardo e ainda era Tenente, conheci Ana e me apaixonei. Os pais dela, considerando que eu como Tenente não ganhava o suficiente para constituir uma família, obtiveram do Comandante das Armas minha designação para a fronteira. Mesmo longe, correspondia com a minha amada. Mas assim que os pais dela souberam dessa correspondência, trataram de arranjar o casamento de Ana com um homem rico. Um dia, veio de um portador de confiança, o pedido de Ana que eu a buscasse, mas o portador se atrasou um mês e, nesse meio tempo, correu a noticia de que Osorio havia morrido. Então, vou para Rio Pardo, mas chego tarde demais e Ana já havia se casado. Ela viveu pouco e quando preparavam os atos fúnebres, descobriram, de modo indelével, no lado do seu coração, o meu nome: Osorio.
Como recebeu o título de Marquês do Herval?
Bom, no início de 1855, após breve instalação na guarnição de Jaguarão, eu fui nomeado para comandar a fronteira de São Borja. Promovido a Brigadeiro-graduado no ano de 1856, logo depois fui incumbido de organizar uma expedição para descobrir riscos ervais, entre os rios Pindaí e Sebolati, no Alto-Uruguai. Bem sucedido na missão, recebi mais tarde o título nobiliárquico: Marquês do Herval.
Sabemos que a Batalha de Tuiuti foi o maior combate travado na América do Sul, onde Osorio registrou na Ordem do Dia n°56: “A glória é a mais preciosa recompensa dos bravos.”. Conte-nos a sua experiência nesta batalha.
Bom, vou resumir um pouco sobre meu movimento na Guerra do Paraguai. A Batalha de Tuiuti representou o ápice de minha trajetória, nele fui me firmando pelos meus conhecimentos táticos e bravura, demonstrando ser um verdadeiro comandante de batalha descrito por outros. Em 15 de julho de 1866, ainda em Tuiuti, os aliados aguardavam a chegada das forças do General Porto Alegre. Enquanto isso, o inimigo fustigava diariamente. Fiquei muito aborrecido e insatisfeito com o longo período da tropa estacionada, então passei o comando das tropas brasileiras ao Gen Polidoro da Fonseca.
Todos sabem que Osorio é um homem valente reconhecido por sua bravura, porém mortal como qualquer outro ser humano, podendo ser ferido. Recorda-se de quando e onde foi ferido pela primeira vez?
Lembro como se fosse hoje. No dia 11 de dezembro de 1867, na Batalha do Avaí , sou ferido na face, por um inimigo em tocaia, fraturando o maxilar, ao tomar toda a posição de artilharia inimiga. Na ocasião, disse: “Coragem, camaradas! Acabem com o resto!”. (foto)
O Imperador D. Pedro II consagrou-te várias vezes. Cite algumas experiências com o Imperador.
As que mais me recordo foi ao ser promovido como Brigadeiro, em 1856, que fui presenteado por dom Pedro II, recebendo uma Pistola Tower. Mas não foram apenas os momentos com dom Pedro II que foram marcantes. Em 1871, em reconhecimentos aos feitos na guerra, recebi do coronel Deodoro da Fonseca o Sabre de Honra. Verdadeira jóia, a arma cinzelada em ouro e ornada de brilhantes diamantinos. Na lâmina, estão gravadas cenas de combate. A dedicatória: “Do Exército ao bravo Osorio”.

Após um mês da entrevista, Marechal Osorio falece. Perdia o Brasil, naquele momento, um soldado de trajetória cívico-militar exemplar. Extinguia-se uma das mais valiosas existências, símbolo de um povo, síntese de uma época.

Fontes:

- General Osorio 200 anos (Uma Tragetória Exemplar de Soldado)

- Jornal Zero Hora ; sábado, 10 de maio de 2008

Osorio, o Patrono da Cavalaria! Mas... o que é a arma de Cavalaria?

Até o fim do século XIX, nos vários exércitos, existiam várias especialidades dentro da cavalaria, conforme a função, o tipo de equipamento e o tipo de cavalo utilizado, são elas: caçadores a cavalo, hussardos, ginetes, guias, dragões, carabineiros, lanceiros, couraceiros.
No final do mesmo século, as unidades de cavalaria transformaram-se praticamente todas em caçadores a cavalo, mas em alguns exércitos mantiveram a denominação das antigas especialidades, como título de honra. No período entre a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais, as unidades de cavalaria começaram a substituir o uso de cavalos por veículos blindados.
Os cavaleiros, nos exércitos da Antiguidade e da Idade Média, eram protetores do domínio senhorial, treinavam muito e tinham vários privilégios. A Cavalaria na Idade Média era constituída pelos cavaleiros nobres, homens que os senhores das terras eram obrigados a apresentar lanças; e os escudeiros, cavaleiros das ordens religiosas e dos conselhos, também conhecidos por "cavaleiros-vilãos".
Na atualidade, a Cavalaria é a arma do Exército que é empregada à frente dos demais integrantes da "força terrestre", em busca de informações sobre o inimigo e sobre o teatro de operações. Na frente de combate, participa de ações ofensivas e defensivas, usando de suas características básicas: alta mobilidade, elevada potência de fogo, ação de choque e surpresa, proteção blindada e sistema de comunicações amplo e flexível.
A Cavalaria brasileira tem sua origem ligada à organização do Regimento de Dragões Auxiliares, em Pernambuco, ao término da guerra contra os holandeses, remunerada por homens abastados, como João Fernandes Vieira. Mais tarde, na época do governo do Marquês de Pombal, criou-se, no Rio de Janeiro, o Regimento de Dragões, que visava a garantir a autoridade e o cumprimento das leis, ficando ainda em condições de acorrer, em tempo de guerra, onde necessário fosse. No Exército Brasileiro as unidades de cavalaria podem ser blindadas, mecanizadas e de guardas. Alguns quartéis de Cavalaria do Brasil usam a boina preta, tradicional da Cavalaria Mecanizada da Europa.
No sul, durante as lutas em torno da Colônia do Sacramento, Silva Pais organizou o Regimento de Dragões do Rio Grande para guarnecer as fronteiras, em face do fracassado Tratado de Limites de 1750 (Madri). Durante o II Reinado, teve a Cavalaria ativa participando nos conflitos sulinos. Em 1851 e 1852, o 2º Regimento de Cavalaria, com Osorio à frente, integrou as tropas que invadiram o Uruguai, culminando com sua participação na Batalha de Monte Caseros, na qual foi derrotado Juan Manuel Rosas. Na Guerra da Tríplice Aliança, empenhou o Brasil seis divisões de Cavalaria (DC), distinguindo-se, à frente delas, a figura lendária do marechal Osorio, o futuro Marquês do Herval.
Após as reformas de 1908 a 1915 e a influência da Missão Francesa (1921), nossa Cavalaria foi alvo de profundas modificações, que se intensificaram a partir da década de 1960, com o Acordo Militar Brasil-Estados Unidos. Esse acordo possibilitou à Cavalaria brasileira dotar seus regimentos com os mais modernos materiais blindados da América do Sul da época.
Hoje, temos três regimentos de Cavalaria de Guarda (Porto Alegre, Rio de Janeiro e Brasília); brigadas de Cavalaria Mecanizada e Blindada; regimentos de Cavalaria Mecanizado nas divisões de exército e regimentos de carros de combate nas brigadas de Infantaria Blindada. A Força adquiriu novos carros de combate, os blindados M 60 A3 TTS, norte-americano, e o Leopard 1A1, alemão, de procedência belga, dando seguimento à modernização da Cavalaria brasileira. Nos modernos exércitos a Cavalaria utiliza veículos blindados sobre rodas ou lagartas (esteiras metálicas tracionadas por eixos) chamados carros de combate. A diferença desses veículos para aqueles blindados de transporte de tropa da Infantaria é a existência de um canhão (ou peça de fogo similar) e para os obuses blindados da Artilharia é que estes realizam tiros balísticos (de grande angulação em relação à linha do horizonte, sem visada do alvo) ou tensos (também chamados diretos) e os canhões da Cavalaria, geralmente, só podem realizar tiros diretos (com pequenos ângulos em relação ao horizonte e vendo-se o alvo).
Por questões de tradição histórica as unidades continuam a ter cavalos principalmente para desfiles e instrução de equitação para seus membros.
Postado por Ana Júlia

Texto baseado em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cavalaria
http://www.exercito.gov.br/01inst/armas/Cavalari/indice.htm

Somos alunos do Colégio Militar de Porto Alegre, pertencentes ao 1° ano do Ensino Médio, e gostaríamos de mostrar ao internauta a vida desse ilustre herói, hoje, reconhecido como uma pessoa muito importante no Brasil.Saiba muito mais sobre cavalaria e principalmente dos feitos de Osorio neste site!

O Trabalho Interdisciplinar de 2008 da 1ª série do ensino médio do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA), abordará como tema principal o Bicentenário de Osorio. O grupo 1, da turma 102, constituído pelos alunos Samersla, Ana Júlia, Rafaela Ramalho, Rios, Douglas Munhoz e Hanna Rocha apresentará o trabalho na forma de um site constituído por vídeos elaborados pelos integrantes, entrevistas com historiadores, reportagens, fotos e textos que retratam a vida do ilustre herói gaúcho Manoel Luís Osorio.

Orientadores do grupo: Cel Sant'Anna, Prof Suzana e Cel Gauer.
INTRODUÇÃO
Neste Trabalho Interdisciplinar de 2008, o tema principal é o Bicentenário de Marechal Osorio. Um cavalariano que foi reconhecido como um herói em todo o Brasil pelos seus importantes feitos, dentre os quais podemos destacar a sua participação em guerras, onde defendeu a sua pátria, como a Guerra do Paraguai – principalmente na Batalha do Avaí – e a Guerra dos Farrapos.
No decorrer do trabalho, apresentaremos um pouco mais da vida de Manoel Luis Osorio, descrevendo detalhes das guerras, obras de sua autoria e as quais ele serviu de inspiração, entre outros assuntos.
A apresentação do TI em 2008, é realizada em forma de blog, onde mostraremos entrevistas, questionários, textos, vídeos, imagens, buscando o máximo de criatividade e dinâmica na elaboração do blog.

Pegue seu cavalo e galopeie nessa história em busca do conhecimento!!!
OBJETIVO
  • Saber trabalhar em grupo;
  • Adquirir conhecimento sobre o assunto: Marechal Osorio;
  • Utilizar a internet, sendo obrigatório a aprendizagem desse meio tão importante na atualidade;
  • Descobrir curiosidades da época que Osorio vivera.